O ambiente digital é onipresente, afeta o comportamento do consumidor e acelera a convergência no PDV
Como todos sabem, o distanciamento social e a adoção da casa como centro de trabalho, estudo e convivência tiveram um profundo impacto no comportamento do shopper. Ele volta às lojas presenciais disposto a gastar menos, mas consumir mais com marcas vinculadas a valores e crenças.
A partir de uma crise, ações como cozinhar em casa e a realização de atividades antes terceirizadas, como fazer a própria faxina em tempos de redução de custos trazem o alívio ao consumidor, porém aumenta sua carga de atividades, fato que também impacta os hábitos de consumo e a economia. A necessidade de inovação e diversificação dos produtos de acordo com o mindset do público é fundamental para sucesso do varejo, sem esquecer da criação da comunicação certa para cada perfil de público.
Uma pesquisa da Nielsen (2021) mostra que o ketchup cresceu 5.9% durante a pandemia. Mas campanhas com embalagens de signos iniciadas na internet e em apps como o TikTok, por exemplo, fizeram as vendas da linha Signos Cêpera disparar muito acima da média e chegar a 32,1%. Desse total, 47% do público atendido pertence a geração Z, 40% são millennials e 39% geração X.
Quem adquiriu um ketchup “de signo” esperando presentear alguém ou ter uma embalagem mais personalizada já chegou ao varejo convencido pelas redes sociais a encontrar esse molho.
O exemplo acima ensina que não basta apenas se adaptar ao que o consumidor quer em tempos que o controle do dinheiro se tornou imperativo na economia. Lançar mão de novos modelos de comunicação para agregar valor é indispensável e vai definir a decisão de compra. Para isso, é fundamental entender o digital como algo onipresente, mesmo em loja física.
Um shopper multicanal vale mais, afinal ele é o consumidor que está sempre conectado: entra no app, testa compras online, conhece os produtos e vai para a loja porque realmente quer estar lá pelo contato humano. Ele gasta de 2 a 3 vezes mais, que um consumidor “offline”
A sua rede tem o formato para atender esse novo shopper?
Se não tem, a palavra de ordem é transformação. Invista no engajamento e personalização, porque precisará conquistar uma geração Z que compra diferente de seus pais. E Millennials que não vão abandonar o Marketplace. A digitalização é um caminho sem volta, seja para o grande varejo, atacarejo ou mini-mercado.
Toda a estruturação precisa estar ainda profundamente alinhada ao relacionamento com pricing, em sinergia com gestão de marketing e trade marketing. E, essencialmente, com seus fornecedores, que é de onde partem os novos produtos que vão parar na gôndola.
Segundo a McKinsey, o consumo em 2022 será influenciado mais do que nunca pelo senso de propósito, afetividade com as marcas e a compra consciente, que dará o tom de quanto um cliente estará disposto a gastar. Afinal, o shopper omnichannel chega ao varejo com todo o repertório pronto e itens definidos para colocar no carrinho.
Se ao acompanhar a guinada cada vez mais rápida de tendências você sente que nunca vai atingir toda a adaptação que precisa, então é hora de investir em trade e buscar novas alternativas para a convergência digital no PDV.
Em certa medida, pode ser que a empresa perdeu a oportunidade de vender mais e melhor porque não fez acompanhamento de contratos vencidos em pontos de gôndola. Ou deixou a atualização em segundo plano e não aproveitou ao máximo a estruturação de um PDV à altura das transformações propostas pelo fornecedor. Este, aliás, com quem nunca sobra agenda para marcar um encontro de relacionamento.
É uma situação complexa, que não dá margem para amadorismo. Entender o que o consumidor deseja é um desafio diário. E o varejo já conta com muitos detalhes para controlar nos compromissos diários. Mas falha em executar novas estratégias, porque não encontra tempo nem colaboradores para isso.
A boa notícia é que o comercial reserva uma verba para trade e que geralmente não é usada por temor de impactar na precificação. Mas a Metodologia Trade Master foi criada justamente para suprir o vácuo entre planejamento e prática que signifique ROI. A gestão de trade integrada MegaMidia foi pensada para impulsionar o sell-out, mapear oportunidades e desenvolver projetos de captação de receita junto aos parceiros.
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